Um pastel, um café, um espelho.

Depois de ser ignorada na noite anterior, tu me ligas logo pela manhã me chamando para tomar café. Eu queria tanto ter resistido, mas como de fato, já conheces meu “delei “por ti, não precisa de muitas palavras para me convencer a te encontrar. Gentilmente me ajudou com a lavagem do carro, depois de nos encontramos no local marcado, me levou em sua BMW BRANCA WHITE comer um pastel e tomar café. E como um bom cavalheiro, não esqueceu de abrir a porta do carro. Você sabe do que eu gosto, ah e como sabe! Ah e como sabe, mesmo!O pastel e o café estavam tão bons que tivemos direito a repeteco. Mesmo adorando essa entrada matinal, eu ansiava por outra coisa. Eu queria a sobremesa, e a sobremesa que eu queria, era você. Eu desejava por isso. Na verdade, eu até dispensaria tal entrada. Dali seguimos para sua casa, e propositalmente havia um espelho bem em frente a sua cama. Mudara de propósito? Ou era algo não intencional? Depois de devorar um pastel com café, fui devorada primeiramente pelos teus olhos. Você sabe me deixar com vontade de você, você sabe exatamente como fazer meu corpo estremecer, você sabe do meu ponto fraco, você sabe que basta um beijo no meu pescoço para me derreter por ti. Você sabe do meu ponto fraco e usa isso para não me desvincular de você. Já na cama, sem roupa e sem pudor algum de tirá-la você me cobre com teus braços másculos com a pegada que só tu tens, me aperta contra teu corpo e por ali já me faz arder de desejo, me vira de costas e brutalmente faz que o vai e vem do encontro de minhas nádegas com sua virilha seja apenas o início do frenesi do que estava por vir. De repente, me lança para o lado e novamente com teus braços fortes e com uma pegada firme, me traz para cima de ti, e eu, rebolando no teu membro, como se fosse uma onda do mar, com tanto ardor, com tanta vontade, me sentindo vívida, brilhante, ardente e perdidamente morrendo de tesão por ti. Como você sabe fazer gostoso. E ao abrir meus olhos, te vejo com um sorriso malicioso, deslumbrando-se com meu apetite e de vez em quando, impulsionando nosso prazer. Viajei para outro planeta e voltei. Eu tive múltiplos e irracionais ondas de prazer, indescritível a sensação de não pertencer mais a si e mesmo assim, sentir-se completamente realizada e saciada de predileções. Eu te queria para todo o restante da minha vida. E não parara por aí, novamente me pega de quatro, pedindo para eu empinar mais o bumbum, como obediente nata, súdita, submissa desse homem que me langue de prazer, só obedecia e cheia de tesão sentia teu sexo feroz dentro de mim. Você metia com tanta força me fazendo sentir um prazer inigualável e ainda, a brutalidade que impunha dentro de mim me fazia querer que nunca acabasse, e então, você me pede para olhar para frente. Ali estava um espelho, cúmplice de duas pessoas ardentes, desejosas e insaciáveis, intencionando eternidade nos prazeres carnais sob seu reflexo que guardara na sua imagem nossa intimidade. E mesmo que ele falasse, não conseguiria reproduzir metade do desejo sucumbido naqueles dois corpos. Um pastel, um café e um espelho, e esse último, que continues refletindo atos carnais, porém, somente com os mesmos protagonistas.