terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Ele me convidou e eu fui

Caso antigo, amor do Cerrado, mais de 13 anos entre vindas, idas e promessas não cumpridas. Lá em Brasília, ele foi o amor da minha vida, se não tivesse sumido, talvez fosse até hoje. Cai no papo e me joguei desde o primeiro dia, ele tem o dom de me envolver e a lábia perfeita de qualquer um que queira levar uma mulher para cama. Mas eu sabia disso, eu gostava disso. Anos depois, já não moradora do Distrito Federal nos encontramos no Rio, e nem preciso dizer que o reencontro reacendeu todos os vorazes desejos do total domínio sob meu corpo. E óbvio, não precisa dizer que gostaria que aquilo nunca tivesse acabado. Como o Universo sempre conspirou a meu favor, depois de receber uma ligação do meu trabalho, descubro que seria transferida novamente, e adivinha para onde? Brasília!!! E óbvio que ele foi a primeira pessoa brasiliense que liguei informando, toda afoita e feliz, não vendo a hora de revê-lo. Porém, como o Universo também sabe cobrar, e não demorou eu ter que pagar a dívida, certo dia, ele liga e me fala que tinha se casado, tinha filhos e isso e aquilo. Fiquei com ódio, e resolvi que a partir daquele momento, independente do tempo que ficasse em Brasília, não me deixaria levar por aqueles lábios sedutores e mãos sedentas. E assim o fiz. Ele aparecia de surpresa no meu trabalho, eu morria de vergonha, de verdade, eu que quase não tenho isso, ficava roxa, quando do nada eu o via entrar pela preta porta com letras verdes. Ele mandava mensagens de madrugada, mas eu resisti, o máximo foi tomar um café da manhã depois de tanta insistência e vontade minha de vê-lo. Agora, poucos dias atrás recebo a seguinte mensagem: “Quer passar uns dias comigo em São Paulo?” Como a vida tá meio confusa para mim, aceitei, só para me jogar do precipício de uma vez só e mesmo assim, tentar me salvar. Eu gosto de desafio. E foi MARAVILHOSO! Quando cheguei no hotel, ele, ao abrir a porta do quarto, já me esperava só de cueca, espumante sobre a mesa, fecha a porta, me abraça tão apertado e começa me agarrar, me beijar, e não demora, já perdi o fôlego, já não me controlo, deixo me levar para onde suas mãos me conduzissem. Ele me pegou ali mesmo, encostado na porta me prensando contra ela, foi arrancando minha roupa, mordendo meus peitos, sugando para abaixo do meu umbigo, deslizando sua língua entre minhas pernas, me fazendo tremer e temer que por algum motivo, parasse, mas não, ele continuo, sua língua tinha o mesmo poder das suas pegadas, trabalhavam perfeitamente bem em conjunto, e eu, ali, apenas querendo que aquilo não acabasse nunca. Ele me fez gozar uma, duas, três vezes e eu ainda queria mais. Eu queria aquele homem em mim, eu queria que ele nunca mais parasse de me dar prazer, eu queria sentir sua boca em todos os poros do meu corpo e suas mãos nas entranhas da minha alma. Ele arrancou meu soutien com seus dentes, puxou meus cabelos com tanta vontade e me possuiu como nunca fora possuída. E naquele momento éramos um só, um corpo entrelaçado regozijando de prazer e sentindo o coração se desvencilhar de nossos corpos. Ele cumpriu bem seu papel. Fiquei até com receio de que algum hospede viesse a reclamar, porque não havia possibilidade nenhuma de controle algum. Naquele momento eu não era de mais ninguém, eu era dele, somente dele, já ele, não sei. O papo de que agora era um cara descompromissado, resolvi não levar as sério. E dai pensei, poxa, morei um ano em Brasília, e nunca me dei a chance, porque agora viajo quilômetros para ter uma noite de prazer. Sou ariana. Gosto de desafios. Só não gosto de pegar o trem já em movimento.

6 comentários:

Anônimo disse...

Essa é a Ariana que eu conheço

Anônimo disse...

Ufa, que história.
Amiga, vc podia fazer um filme para que nós pudéssemos assistir

Anônimo disse...

Me divirto com esses contos mh amiga.

Anônimo disse...

Quente 🔥

Anônimo disse...

Apoio! Fazer um filme 🔥

Anônimo disse...

Amei amiga! Mas gosto de saber o desfecho! Kkkkk