quarta-feira, 15 de novembro de 2023

10 de Outubro.

Ele me veio com uma tal de música “Pago Calado”, cantou olhando meus olhos e sentindo o acelerar da minha pele, aguçando meus sentidos. Ele percebeu que meus poros enrijeceram. Mas antes, fez questão de jogar na minha cara que eu estava em lua de mel com alguém, quando tentara me ligar por horas em um dia de outubro. Ele chegou chegando e mesmo eu sendo antecipada, rápida e sagaz, ele conseguiu me deixar envergonhada, não só com suas perguntas diretas, mas com suas ações ousadas. Ele tem um jeito maroto e conquistador. Ele diz o que pensa e o que quer. Ele exige respostas rápidas a perguntas feitas do nada, num tom, de certo modo, acusador. Eu demorei para entender, mas ele também se perde nas suas emoções e fala mais do que deveria. Ele ainda não entendeu que eu funciono com palavras, se me deres um pingo de esperança, transformarei num balde de realizações. A coisa mais linda que ele me disse foi: “Quer que eu te leve no hospital?”, num desses dias que a vida fez questão de me lembrar de que ainda não estou pronta. A vida me cobra. Mas, já a coisa mais gostosa e safada que ele fez, foi quase arrancar minha roupa em frente ao meu prédio. Ele, num de sarcasmo e com suas mãos taradas e frenéticas, me deixou ruborizada perante sua caminhonete e meus vizinhos. E não pense que acabou quando entrei no banco do carona. Ele não é desses que abre a porta, mas é desses que é acelerado com as mãos e num segundo te faz derreter de tesão, indo do aperto dos seus braços ao atiçar dos seus dedos, percorrendo desde minhas coxas até os meus seios, o que aliás, tem forte apreço em apertá-los. Seus dedos percorriam minhas pernas, tentando desabotoar minhas calças, ali mesmo, dentro do 4x4, queria me ter perante um entardecer ainda claro sob os olhares curiosos para duas pessoas que entraram naquele carro e sumiram na escuridão de seus vidros. Eu pedi para entrar em casa. Ele queria me ter ali mesmo. Então, sugeri fazer o que em minha submissão, ele mais gosta, prometi ajoelhar-me e chupá-lo até que ele pedisse para parar. Ele não pensou duas vezes. Não resistiu. Obedeceu. Meu sofá fora a testemunha ocular do quanto ele se contorcia de desejo, o quanto aquele homem de olhar malicioso e extremamente caloroso, sentia prazer enquanto eu me lambuzava com seu “doce”. Ele demonstrava e peculiarmente, sabia que eu estava ali, ajoelhada, súdita e submissa àquele, que eu conhecera a exatamente um mês. Seu gosto é tão gostoso quanto sua boca deslizando em mim e certeiramente beijando meu pescoço e aguçando todos meus poros. Não há parte do meu corpo que não se arrepie quando sua barba roça minha nuca. Estremeço e amoleço. Me entrego. Faça o que quiseres de mim. Quem dera, tivesse eu, sido submissa há mais tempo.

15 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom 👏🏻👏🏻

Anônimo disse...

Histórias como sempre picantes.Adorooooo como sempre.

Anônimo disse...

Texto muito bem escrito, arrasou Débora Alves

Anônimo disse...

Adorooooo

Anônimo disse...

Nossa top 🔥

Anônimo disse...

As vezes, penso que é melhor ser solteira

Anônimo disse...

Situações boas eh de acontecer, chega a dar aquele friozinhoooo ui ...🔥🔥🔥🔥

Anônimo disse...

Muiito Boom !!

Anônimo disse...

Caramba amigaaaa, feliz desse cara… que tem uma mulher assim como vc. Inteligente, dona de si e poderosa.
Ele pode ser o super homem, mas vc com certeza é a mulher maravilha.
Se joga e aproveita.

Anônimo disse...

Texto perfeito com sabor de que mais é muito mais, este livro tem assunto, ansioso pelos próximos espolies.

Anônimo disse...

Wow ! 👏👏 molto brava 😈

Débora alves disse...

Jesus!! Que imaginação ou será realização??

Anônimo disse...

Guriaaaaa! Eu quero vocês dois em um cenário tipo uma praia! BORÁ?

Anônimo disse...

Maravilhosaaaaaaaa!!!!!!! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

Anônimo disse...

Adorei amigaaaa! Quero bis!