O amor que escorrega.

O que é o amor? O amor de alma, o amor espiritual? O que é o amor, amor tão falado, tão discutido, tão sentido, tão amado, ah o amor... O amor de sexo, o amor fraternal, o amor de pais e filhos, o amor de amigos, o amor pelo amar, o amor pela vida, o amor do olhar... Tudo é muito lindo quando dizemos amar dentro dos padrões de moralidade pré- estabelecidos pela Sociedade em que estamos inseridos. Mas o amor sempre a tudo responde e tudo a justifica. O amor é uma base forte para todos os desfortúnios de nossas ações, pois o amor tudo perdoa, por amor, tudo se justifica. Mas qual é o amor que estamos sentindo? O amor do corpo ou o amor da alma? O amor que querem que eu sinta ou o amor que posso sentir? Vivemos moldados a padrões hipocritamente conscientes. Vivemos de padrões e não de sentimentos. O Ter é melhor mais que o Ser. Somos o molde perfeito do que nos permitem ser. Somos um amor líquido que escorrega entre moralidade, hipocrisia, crenças e religiões, esvaindo-se nessas plataformas não sobrando quase nada para amar. O amor de que falo, muitos entendem, mas poucos se permitem.

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