O eu, o ele , o nós

Muito me comove essas histórias nada normais de pessoas normais, mas nada tradicionais e muito me custa histórias de esforços convencionais, sendo que o desejo e fazer suas próprias histórias, que a lógica não explica, mas o coração não se importa.
Nós mulheres, sempre quisemos ser mais nós do que eles, mas por muitas vezes esquecemos que sem eles, não somos nós... Nem sempre com eles, nossos dias serão os melhores, nem as festas, as mais bombásticas, mas nossas manias e rotinas se amenizam quando se defrontam com seus próprios espelhos... o eu, o ele, o nós.
Precisamos de abraços, de alguém que se sente no sofá e faça de conta que nos escuta, de alguém que não cozinhe todos os dias, mas que quando o faça, faça com amor, de alguém que quando nos diga para irmos sozinhas a uma festa, acreditemos e não pensemos que ele quer se livrar de nós, precisamos deles, nem que seja para dividir tetos separados ou contas independentes, ou ainda, administrarmos melhor nossas manias e arrependimentos, para aprendermos que não podemos ter para sempre a Síndrome de Gabriela...
Precisamos deles, seja pelo toque, pela companhia, pelos segredos, pela presença, ou simplesmente para preenchermos um vazio que não conseguimos preencher com matemática, física ou química, porque simplesmente não se explica, se preenche.

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