Baco, poesia e você

O jogo começou, imediatamente eu perdi a primeira pergunta e tive que tirar uma peça de roupa. Ele escolheu minha calcinha. Então, percebi que aquela noite seria mais uma regada aos pecadores poemas de Baco. O jogo era simples, quem não acertasse a pergunta teria que tirar uma peça de roupa escolhida pelo outro. Eu escolhi a bermuda. Prefiro sem nada, mas só de cueca já aguçava minha imaginação. De qualquer forma, não demorara ambos ficarem do jeito que Baco gosta. Baco era o cerne da nossa conversa, a priori, era para ser um Sarau de poesias, mas depois vieram os filmes anos 60, 70, filmes eróticos, filmes contemporâneos e tentamos assistir vários, enquanto ele queria assistir qualquer um onde todas as mulheres aparecessem como obra de arte natural, eu preferia ver além, se não tinha tanta exposição do sexo masculino na vintage tela, eu preferia aproveitar o homem que quase nu dividia o sofá comigo. Eu queria uma taça de vinho, um beijo ardente, umas mordidas no pescoço e outra noite agraciada pelos dedos, pela boca e por aquele corpo ainda indecifrável. As perguntas continuaram até que ambos ficamos pelados, e ai não há resistência que aguente, vontade que segure e desejo que estanque. Eu o queria dentro de mim, sobre mim, beijando meu sexo, me pegando de quatro, batendo na minha bunda, puxando meu cabelo...Eu queria ele, naquele corpo claro, com seu ar tímido, seus olhos germânicos, seu sorriso controlado e toque dos seus dedos, ainda mais aguçados, avisando que estávamos próximos a fase seguinte. Ali mesmo no sofá, me encaixei nele, entre um beijo e um gemido, rapidamente meu corpo estremeceu. Meu corpo vibrou com tanto fervor que me exigia múltiplos. Do sofá, o arrastei para o quarto, e chamei Baco, que mesmo em pensamentos, participasse do nosso rito de energia. Baco não dorme, ele gosta disso, ele instiga o lado mais selvagem de cada um. Baco foi junto. Baco estava a todo momento perpetuando os nossos desejos carnais. Ele fez o seu papel. Nós fizemos o nosso. E demos continuidade logo pela manhã, onde a trepada sonolenta é a mais gostosa, manhosa e perigosa. Acordei com um corpo nu andando pela casa, sob meus olhos já enfeitiçados pela imaginação aflorada. Achei que fosse Baco. Mas era você, consolidado em corpo e prosa sendo instrumento do Deus do Bacanal.

Comentários

Anônimo disse…
😌
Anônimo disse…
Tenho 30 foi Mara😍 imagina o 40😊😅
Anônimo disse…
Kkkkk essa mulher é um perigo
Anônimo disse…
Essa mulher podia escrever uma série, tipo Sex Life, teria perfeito início, meio e nós poderíamos imaginar o fim, ardente é surpreendente.
Anônimo disse…
Que perfeita essa história essa mulher é maravilhosa demais
Rodrigo disse…
Viva Baco!
Anônimo disse…
Maravilhosa e ardente história..
Débora alves disse…
E logo vem a pergunta: muita escrita e a realidade, como está?
Anônimo disse…
Ansiosa pelo próximo livro 🤩
Anônimo disse…
Muito bom 👏👏👏👏
Carlos disse…
Agora eu faço oque se Baco já fez tudo??!!

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