As Sufragistas
Desde ontem, estou em uma maratona cinéfila. Assisti apenas a filmes de arte e quero falar especificamente sobre o “As Sufragistas”, ou por adorar um drama ou realmente me importar pelas causas sociais, principalmente pelas causas que remetem a moral e integridade das mulheres. Coloco-me no corpo, mente e coração dessas mulheres, coloco-me na busca do mínimo direito, do direito da expressão, do direito de ser ouvida. Coloco-me como mulher, me coloco como ser humano.
As cenas me levam a refletir, o que eu faria, se tivesse vivido naquela época, será que eu seria assim tão persistente, tão sonhadora, tão fiel e tão apaixonada por uma causa? Sim, porque hoje está tudo muito fácil para nós.
As primeiras britânicas, as quais se referem o filme, conquistaram o direito ao voto em 1928; no Brasil em 1932 e na Arábia Saudita, em 2015. E sabe o que é pior, ainda existem países que ainda não permitiram esse direito a mulher.
O direito de sufrágio para mulher, além de ser um processo moroso no mundo todo, mesmo quando “elencado à mulher”, ainda assim, existe uma herança, a opressão do machismo sobre a mulher.
Ela pode votar, ela pode falar, a gente pode se expressar, mas a gente é responsável pelo que fala e pelo que faz.
Assistam ao filme.
Nunca desistam dos seus DREAMS.
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