Morri!!!

Eu falei para me beijar, falei para me beijar na boca, insistiu em beijar minha bochecha. Fiquei com ódio, meus lábio salivavam pelos dele e meus olhos comiam todo seu corpo sem nenhum piscar, mas ele não percebeu, não quis, não estava a fim. Ok. Cada um tem o direito de querer alguma coisa, desde que esse direito não interfira no meu direito, lógico!!! Entrei no jogo. Devolvi-lhe o beijo na bochecha e lhe ofereci algumas várias doses de whisky. Ele caiu direitinho. Para falar bem a verdade, nem foi tão difícil, depois de um alto teor alcoólico, não teve jeito e caiu de boca nos meus seios fartos, (tá bom, tá bom, nem tanto). Eu que queria tanto, prontamente me aproveitei da situação, sem jogo algum, fui me atirando, alimentando seu desejo repentino por mim e acariciando minha vontade bruta e fugaz por ter sobre mim aqueles másculos peitos dourados, seguidos de misteriosas tatuagens em seus braços volumosos, escorrendo pelas “entradinhas” do paraíso. Tudo acontecia exatamente como minha mente imaginava. Tudo, tudo estava correndo para o ápice da perfeição, tudo, tudo...se não fosse a criatura com a cara mais deslavada do que bêbada, olhasse para mim e dissesse: “...poxa, desculpa aí, mas eu não consigo”... Porra!!! Não consegue o que? Na hora, achei que era brocha, tipo talvez precisasse de algum remédio, sei lá, ou tinha alguém e estava com peso na consciência, coisas desse tipo, mas não, na verdade, ele gostava da mesma coisa que eu. Morri!!!

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