Metendo a colher
Sim, eu estava ali olhando sobre a Ponte Hercílio Luz quando presencio uma cena no mínimo engraçada. Dois supostos amigos falando mal de suas esposas. Um dizia que jamais voltaria, que aquela mulher que arrumara era uma periguete, sem vergonha, vagabunda... Que só lhe trouxera dor de cabeça, não sabia por que ainda dividia o mesmo teto com ela, mas que de hoje não passaria, chegaria em casa e a mandaria embora.
O outro embriagado de emoção, começou a relatar seu relacionamento também, inclusive dizendo que era um traído convicto, mas que toda vez que tentara mandar sua esposa embora, ela lhe implorava de joelhos que não a abandonasse e que dali em diante faria qualquer coisa que ele quisesse...
Estavam impulsivos em suas palavras, um querendo contar mais sua vida que o outro, querendo choramingar mais que o outro, se achando mais “coitado” que o outro...
No teor de suas confissões, um começou a falar mal a mulher do outro, o que resultou numa briga severamente verbal e definitivamente conclusiva entre os dois. Quando um deles começou a chamar a esposa do outro de periguete foi a gota d’água, pois o outro não admitia que alguém se metesse na sua vida e ficasse insinuando esse tipo de coisa para o outro... Ainda mais que a pressuposta era mãe dos seus filhos. Começaram um bate boca infernal, que até os peixes da baía Sul devem ter escutado.
Naquilo, estaciona um carro cinza, e imediatamente sai uma mulata e grita pelo nome de alguém, era o homem que chamara sua esposa de periguete, mas não admitia que outro a chamasse assim.
Ele foi ao seu encontro, abraçou-a, beijou-a, entrou no carro e foram embora.
E a tal história, eu posso porque é meu, mas você não. Pra que meter a colher não e mesmo? Ambas podiam até ser tudo a aquilo que eles falavam, mas ninguém tem o direito de concordar e muito menos de pejorativar.
O outro embriagado de emoção, começou a relatar seu relacionamento também, inclusive dizendo que era um traído convicto, mas que toda vez que tentara mandar sua esposa embora, ela lhe implorava de joelhos que não a abandonasse e que dali em diante faria qualquer coisa que ele quisesse...
Estavam impulsivos em suas palavras, um querendo contar mais sua vida que o outro, querendo choramingar mais que o outro, se achando mais “coitado” que o outro...
No teor de suas confissões, um começou a falar mal a mulher do outro, o que resultou numa briga severamente verbal e definitivamente conclusiva entre os dois. Quando um deles começou a chamar a esposa do outro de periguete foi a gota d’água, pois o outro não admitia que alguém se metesse na sua vida e ficasse insinuando esse tipo de coisa para o outro... Ainda mais que a pressuposta era mãe dos seus filhos. Começaram um bate boca infernal, que até os peixes da baía Sul devem ter escutado.
Naquilo, estaciona um carro cinza, e imediatamente sai uma mulata e grita pelo nome de alguém, era o homem que chamara sua esposa de periguete, mas não admitia que outro a chamasse assim.
Ele foi ao seu encontro, abraçou-a, beijou-a, entrou no carro e foram embora.
E a tal história, eu posso porque é meu, mas você não. Pra que meter a colher não e mesmo? Ambas podiam até ser tudo a aquilo que eles falavam, mas ninguém tem o direito de concordar e muito menos de pejorativar.
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