AMOR PROIBIDO
Era muito engraçado ver minha amiga clicando de mesa em mesa de tão bêbada que estava. Divertido vê-la desorientada e sempre com um copo cheio em mãos. Estava transtornada.
Ela convidou-me para despedida de um gerente seu, estariam todos seus colegas de trabalho, chefes, subordinados e igualitários. Fui. Ri a beça, pois a situação que a louca da minha amiga se encontrava era muito delicada.
Trabalhava numa distribuidora de peças automotivas, onde no momento da sua contratação, assinou um código de ética e conduta, o qual não poderia relacionar-se romanticamente nem sexualmente com colegas de trabalho, ou seja, proibido qualquer tipo de envolvimento com funcionários da mesma Empresa. Porém, entretanto, todavia, justamente porque era proibido, era mais gostoso e ela namorava um deles, que coincidentemente também estava nessa festa.
Ela estava bêbada, ele não.
Ele era sério demais, ela sorriso até as orelhas, divertida, animada e CHAPADA.
Vejam o quanto é perigoso viver escondido, enquanto todos na mesa dançavam, riam, brincavam, ela bebia mais e mais e pegava na bunda do gatinho, tirava foto de rosto colado, beijava sua bochecha... Até aí suportável, mesmo porque todos já estavam levemente de pileque, mas o ápice do nervosismo foi quando, ele já temente que ela fizesse uma besteira, saiu de perto e foi para o andar de cima, ela enlouquecida e muito rápida foi atrás gritando: “-Ei, você não vai ficar comigo não?” Meu Deus, ele ficou sem reação. Sorte que apenas eu presenciara o fato.
Sabendo de toda situação, imediatamente, ou melhor, minha proposta foi rápida, mas o poder de persuadi-la foi demorado até que definitivamente consegui levá-la embora. Ela e o assustado garoto.
Ufa, tudo certo, ninguém desconfiou, porém, dois dias depois, foram em outra festa e a coisa inverteu-se, ele bebeu demais e ela passou a noite fugindo. E eu, novamente entre os dois apaziguando as faíscas incontroláveis de desejo. Ele parava a sua frente e dizia “- Meu amor vamos embora...”, esquecia-se que estavam de carona comigo. É amor demais e até inconsciente não tem prova maior, mesmo que o preço seja bastante caro.
Eu curtia a festa, mas confesso que me preocupava com eles, haviam outras pessoas conhecidas por lá, eu queria ficar, mas eles estavam achando a festa chata (coisas de namorados). Ela trancou-seno carro até que eu resolvesse ir embora. Ele não viu. Ele ficou desesperado e não parava de perguntar por ela. Resumindo, tive que partir e abrir mão da minha tão demorada paquera. Quem sabe em outra festa, mas com certeza sem esse casal proibido.
Engraçado é ver a desgraça dos outros, mas dizem que se amam. Proibido ou não, a cabeça é deles, o amor, o tesão, o desejo... Vivem se escondendo e planejando todos os detalhes, quem sabe, até possa virar casamento, mas sei lá, penso que também pode ser só vaidade, só porque é proibido. Mas isso também pode ser coisa de gente invejosa que tá sozinha por aí, falo de mim mesma, quisera eu ter a coragem e ousadia de gostar como eles se gostam.
Que seja eterno enquanto proibido, ou enquanto dure mesmo.
Ela convidou-me para despedida de um gerente seu, estariam todos seus colegas de trabalho, chefes, subordinados e igualitários. Fui. Ri a beça, pois a situação que a louca da minha amiga se encontrava era muito delicada.
Trabalhava numa distribuidora de peças automotivas, onde no momento da sua contratação, assinou um código de ética e conduta, o qual não poderia relacionar-se romanticamente nem sexualmente com colegas de trabalho, ou seja, proibido qualquer tipo de envolvimento com funcionários da mesma Empresa. Porém, entretanto, todavia, justamente porque era proibido, era mais gostoso e ela namorava um deles, que coincidentemente também estava nessa festa.
Ela estava bêbada, ele não.
Ele era sério demais, ela sorriso até as orelhas, divertida, animada e CHAPADA.
Vejam o quanto é perigoso viver escondido, enquanto todos na mesa dançavam, riam, brincavam, ela bebia mais e mais e pegava na bunda do gatinho, tirava foto de rosto colado, beijava sua bochecha... Até aí suportável, mesmo porque todos já estavam levemente de pileque, mas o ápice do nervosismo foi quando, ele já temente que ela fizesse uma besteira, saiu de perto e foi para o andar de cima, ela enlouquecida e muito rápida foi atrás gritando: “-Ei, você não vai ficar comigo não?” Meu Deus, ele ficou sem reação. Sorte que apenas eu presenciara o fato.
Sabendo de toda situação, imediatamente, ou melhor, minha proposta foi rápida, mas o poder de persuadi-la foi demorado até que definitivamente consegui levá-la embora. Ela e o assustado garoto.
Ufa, tudo certo, ninguém desconfiou, porém, dois dias depois, foram em outra festa e a coisa inverteu-se, ele bebeu demais e ela passou a noite fugindo. E eu, novamente entre os dois apaziguando as faíscas incontroláveis de desejo. Ele parava a sua frente e dizia “- Meu amor vamos embora...”, esquecia-se que estavam de carona comigo. É amor demais e até inconsciente não tem prova maior, mesmo que o preço seja bastante caro.
Eu curtia a festa, mas confesso que me preocupava com eles, haviam outras pessoas conhecidas por lá, eu queria ficar, mas eles estavam achando a festa chata (coisas de namorados). Ela trancou-seno carro até que eu resolvesse ir embora. Ele não viu. Ele ficou desesperado e não parava de perguntar por ela. Resumindo, tive que partir e abrir mão da minha tão demorada paquera. Quem sabe em outra festa, mas com certeza sem esse casal proibido.
Engraçado é ver a desgraça dos outros, mas dizem que se amam. Proibido ou não, a cabeça é deles, o amor, o tesão, o desejo... Vivem se escondendo e planejando todos os detalhes, quem sabe, até possa virar casamento, mas sei lá, penso que também pode ser só vaidade, só porque é proibido. Mas isso também pode ser coisa de gente invejosa que tá sozinha por aí, falo de mim mesma, quisera eu ter a coragem e ousadia de gostar como eles se gostam.
Que seja eterno enquanto proibido, ou enquanto dure mesmo.
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