TEQUILA
Fui ali ser feliz e já volto... Meu Deus, eu jamais beijaria alguém depois que tivesse vomitado até a morte, ui, que nojo, dá ânsia só de pensar. Pois é, há dias estava de olho nesse moreno dos olhos da cor do mar, dias passavam e não tinha oportunidade de sequer chegar perto, mas aconteceu, da pior maneira, mas aconteceu.
O local foi mais um daqueles pubs que adoro, começamos uma conversa amena, sob os olhos suspeitos de vários curiosos, que se desenrolou entre uma cerveja e outra e por fim uma tequila bem pesada, responsável pela minha indelicadeza e nojentisse.
Sim, bebi muito e já estava no salto quando entreguei minhas chaves àquele moreno, sem nem ter lhe dado um beijo, já nem sabia mais o que estava fazendo, a não ser escutar uma salva de palmas de uma torcida fervorosa de uma platéia que vibrava com o provável acontecimento, e assim foi o primeiro toque de nossos lábios, o primeiro beijo. Não posso dizer se foi bom, já estava embrulhada e com uma vontade de vomitar. É nojento mesmo, mas já não raciocinava direito.
Consegui lhe ensinar o caminho de casa entre sílabas complicadas, e a maioria do tempo com a cabeça para fora do carro, foi um percurso longo e extremamente deselegante da minha parte. Quando entrei em casa, a primeira coisa foi correr para o banheiro e escovar os dentes, duas, três vezes, colocar o pijama e cair na cama. Quando consigo me sentir e pensar, vejo um homem na minha sala se despindo, com o um abdômen a mostra e um olhar tentador, aí não tive dúvidas, chamei-o para o quarto e nossos corpos enroscaram-se pelo resto da madrugada e fim da manhã. Quando senti seu corpo pesando sobre o meu, senti uma espécie de vergonha e conquista, mas, de um prazer indescritível. Foi muito bom, seus olhos revelavam generosidade e delicadeza, os meus, quero mais e mais.
As palavras não ditas silenciaram meus desejos e acalmaram minha vergonha, seu olhar mostrou-me o caminho da perdição, enquanto eu já queria parar e dormir, suas mãos atentavam meu pudor e não me deixava quieta no submundo do prazer. Quanto gosto bom na minha boca e no meu corpo inteiro, quanta vontade dilacerada por intermédio de uma tequila.
Lógico que fiquei com vergonha, porque eu não beijaria alguém que tivesse vomitado, ficaria com muito nojo, quanto a ele, não sei, se foi por pena ou vontade, ou talvez não se importasse mesmo, mas quanto a mim, jogar a culpa na tequila foi uma boa desculpa para ganhar uma carona e ter um pouquinho do mar ondeando minha cama. E como foi bom!
O local foi mais um daqueles pubs que adoro, começamos uma conversa amena, sob os olhos suspeitos de vários curiosos, que se desenrolou entre uma cerveja e outra e por fim uma tequila bem pesada, responsável pela minha indelicadeza e nojentisse.
Sim, bebi muito e já estava no salto quando entreguei minhas chaves àquele moreno, sem nem ter lhe dado um beijo, já nem sabia mais o que estava fazendo, a não ser escutar uma salva de palmas de uma torcida fervorosa de uma platéia que vibrava com o provável acontecimento, e assim foi o primeiro toque de nossos lábios, o primeiro beijo. Não posso dizer se foi bom, já estava embrulhada e com uma vontade de vomitar. É nojento mesmo, mas já não raciocinava direito.
Consegui lhe ensinar o caminho de casa entre sílabas complicadas, e a maioria do tempo com a cabeça para fora do carro, foi um percurso longo e extremamente deselegante da minha parte. Quando entrei em casa, a primeira coisa foi correr para o banheiro e escovar os dentes, duas, três vezes, colocar o pijama e cair na cama. Quando consigo me sentir e pensar, vejo um homem na minha sala se despindo, com o um abdômen a mostra e um olhar tentador, aí não tive dúvidas, chamei-o para o quarto e nossos corpos enroscaram-se pelo resto da madrugada e fim da manhã. Quando senti seu corpo pesando sobre o meu, senti uma espécie de vergonha e conquista, mas, de um prazer indescritível. Foi muito bom, seus olhos revelavam generosidade e delicadeza, os meus, quero mais e mais.
As palavras não ditas silenciaram meus desejos e acalmaram minha vergonha, seu olhar mostrou-me o caminho da perdição, enquanto eu já queria parar e dormir, suas mãos atentavam meu pudor e não me deixava quieta no submundo do prazer. Quanto gosto bom na minha boca e no meu corpo inteiro, quanta vontade dilacerada por intermédio de uma tequila.
Lógico que fiquei com vergonha, porque eu não beijaria alguém que tivesse vomitado, ficaria com muito nojo, quanto a ele, não sei, se foi por pena ou vontade, ou talvez não se importasse mesmo, mas quanto a mim, jogar a culpa na tequila foi uma boa desculpa para ganhar uma carona e ter um pouquinho do mar ondeando minha cama. E como foi bom!
Comentários
Estou assim, vivendo com um ser de abdomen definido...hahahha
Te conto depois.
Beijão