AMOR PLATÔNICO

Quanto tempo queridas amigas! Pois é, ando meio fora do mundo blogueiro, mas hoje, depois de muito tempo me descubro fazendo coisas que não são entendíveis para nós, mulheres de trinta.
Estou platonicamente apaixonada! Ele me liga, me manda mensagens, me cobra horários, organização, pontualidade, sincronia, eu retribuo ligações, mensagens e exijo conhecê-lo, acreditam que ainda não o conheço? Ele é lindo, já havia sonhado com ele em outros carnavais, já havia tocado aquele rosto e beijado aquela boca carnuda, em sonhos, mas já. Eu sei que era ele pelas fotos recebidas no meu e-mail.
E agora, ele aparece do nada, de um site qualquer, e aos pouquinhos vai tomando conta dos meus pensamentos, das minhas noites, me faz ter raiva, ódio, insônia (como agora), e ao mesmo tempo, uma paz, uma vontade de ter filhos, uma vontade de construir família. Sim, eu sei, devem estar pensando que enlouqueci, e confesso que até eu penso. Mas é tão mais fácil se iludir em frases não ditas, mas escutadas, em palavras escritas, mas não verbalizadas, e assim vou indo, há três meses superando e agüentando firme uma expectativa enorme sobre o moço.
Lógico que cobro conhecê-lo, lógico que ele tem bons argumentos do porque que isso ainda não aconteceu. Eu acredito. Óbvio, ele é um rapaz muito ocupado e eu muito impulsiva, tudo tem seu tempo certo. Ai, ai, seria tudo perfeito se não fosse imperfeito... Eu não sei até quando vou agüentar, eu quero é beijar, pegar, jogar na parede, dizer coisas profanas, sugar suas intimidades, acariciá-lo até o amanhecer e dormir de conchinha, porque isso é imprescindível.
Enquanto isso não acontece, vou alimentando meu celular de palavras bonitas e bravas e acariciando meu querer no desejo constante de uma concretização. Aliás, tenho que ir, enviarei uma mensagem, quem sabe ele não se empolgue, vou provocá-lo bastante até ele não se agüentar mais de vontade de mim, que ainda não conhece, mas que certamente não se arrependerá.

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