Um colchão, uma lareira e duas pessoas
Só meu amigo mesmo para me fazer relembrar desses momentos…, mas juro que não lembrava, nem de que era afim dele, nem do colchão, quanto mais de cama barulhenta. Foi quase que um lapso inerte a minha memória, enfim, ele fez questão de me contar e eu quase morri de rir. Olha, mesmo tendo memória seletiva, tem coisas que jamais podem se apagar, nem que sejam apenas para morrermos de rir.
Bom, estava num bar e recebi uma ligação, meu amigo estava na cidade e queria me ver. Um sulista querido, educado e de um excelente bom humor. Conversamos horas, e depois de umas e outras ele contou-me que há dez anos, quando pela única vez que ficamos, perdemos uma grande chance... A chance de termos feito amor à luz do fogo de uma lareira que insistia em espantar o frio de um rigoroso inverno com temperaturas abaixo de zero grau. Do nada, resolvemos nos beijar e no calor dos movimentos, a cama não suportava sem juntamente fazer um tremendo barulho.
Foi então, que resolvemos tirar o colchão e ir deitar em frente à lareira, no aconchego das chamas estridentes. Arrumamos tudo direitinho, íamos começar do início, como dois adolescentes encantados e sedentos por prazer. Deitamos. E “pufe” caímos no sono, cada um no seu travesseiro, cada um na sua individualidade.
Nessa hora achei que fosse me faltar o ar de tanta gargalhada, e o mais legal, e rirmos é juntos de um fato tão íntimo como esse. É, várias coisas podem ser feitas com um colchão, uma lareira e duas pessoas, várias mesmo, porém, algumas pessoas preferem não fazer.
Bom, estava num bar e recebi uma ligação, meu amigo estava na cidade e queria me ver. Um sulista querido, educado e de um excelente bom humor. Conversamos horas, e depois de umas e outras ele contou-me que há dez anos, quando pela única vez que ficamos, perdemos uma grande chance... A chance de termos feito amor à luz do fogo de uma lareira que insistia em espantar o frio de um rigoroso inverno com temperaturas abaixo de zero grau. Do nada, resolvemos nos beijar e no calor dos movimentos, a cama não suportava sem juntamente fazer um tremendo barulho.
Foi então, que resolvemos tirar o colchão e ir deitar em frente à lareira, no aconchego das chamas estridentes. Arrumamos tudo direitinho, íamos começar do início, como dois adolescentes encantados e sedentos por prazer. Deitamos. E “pufe” caímos no sono, cada um no seu travesseiro, cada um na sua individualidade.
Nessa hora achei que fosse me faltar o ar de tanta gargalhada, e o mais legal, e rirmos é juntos de um fato tão íntimo como esse. É, várias coisas podem ser feitas com um colchão, uma lareira e duas pessoas, várias mesmo, porém, algumas pessoas preferem não fazer.
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