BRAHMAM
Brahmam, Hereford, Nelore, Devon, eram os protagonistas do meu papo ontem à noite. Raça de gado e Cavalos Crioulos. Diverti-me horrores, quando eu poderia imaginar que ali, sentado a minha frente existia um romântico e bruto homem do campo. Romântico porque me enviou um bilhete lindo... “Você é linda!”; bruto, porque me abraçava tão forte que eu já não tinha forças para relutar, a pegada daquelas mãos era um tanto quanto animalescas.
Meu pai, como um bom amante da cultura gaúcha e apaixonado por vacas e cavalos ensinou-me um pouco sobre esses bichos, daí meu assunto com aquele homem. Fui para uma despedida... Estava tranqüila, leve, depois de um dia cansado de trabalho, nada mais legal que receber uma cantada à moda antiga, e claro, não dei importância, mas alimentei meu ego. Aliás, dei sim, levantei-me depois de uma hora e fui falar com ele, ele ali, já só, todos o haviam deixado, conversamos um pouco e decidimos nos encontrar mais tarde.
Além de ligar meia hora depois, ligou-me hoje, chamando-me para ir à sua Chácara que estava acontecendo um churrasco, nossa, a tentação foi grande, mas não tive tanta cara de pau, então combinamos um encontro em outro dia. Gente, eu odeio brutalidade, grosseria, mas confesso, que esses homens do “mato” têm algo diferente, tem uma pegada forte, tem um desejo constante e um vigor admirável. Sempre resisti, sempre achei que não combinam comigo, mas ontem, ontem ultrapassei os limites e dediquei-me a um dia de “mulher de fazendeiro”. Aprendi muito sobre as raças geneticamente modificadas, raças leiteiras, raças de corte, mas o mais gostoso, era que aquele homem, poderia ser tão ou mais sensível que os homens os quais estou acostumada.
Não sei, algo mexeu comigo,sai do Sul para fugir disso e vim encontrar a mesma coisa no Cerrado. Mas porque não, não é mesmo? Quem sabe quando vocês vierem me visitar eu esteja com uma saia rodada na frente de um fogo de chão, assando pinhão para comer com vinho tinto, ou esteja com bota de cavalaria com mais uns três ou quatros cavalos encilhados para cavalgar com minhas amigas... Sei lá, mas não podemos desperdiçar as oportunidades que batem à porta.
Pois é, amigas, eu mesmo estou me contradizendo, mas gostei do bilhete, gostei das mordidas dos beijos ardilosos, gostei da brutalidade que àquelas mãos avançavam minha blusa, gostei do jeito que ele me engolia com os olhos quando eu fingia que não estava nem aí, gostei do arrepio que senti... Enfim, gostei, e o melhor de tudo, é o genro dos sonhos do meu pai.
Meu pai, como um bom amante da cultura gaúcha e apaixonado por vacas e cavalos ensinou-me um pouco sobre esses bichos, daí meu assunto com aquele homem. Fui para uma despedida... Estava tranqüila, leve, depois de um dia cansado de trabalho, nada mais legal que receber uma cantada à moda antiga, e claro, não dei importância, mas alimentei meu ego. Aliás, dei sim, levantei-me depois de uma hora e fui falar com ele, ele ali, já só, todos o haviam deixado, conversamos um pouco e decidimos nos encontrar mais tarde.
Além de ligar meia hora depois, ligou-me hoje, chamando-me para ir à sua Chácara que estava acontecendo um churrasco, nossa, a tentação foi grande, mas não tive tanta cara de pau, então combinamos um encontro em outro dia. Gente, eu odeio brutalidade, grosseria, mas confesso, que esses homens do “mato” têm algo diferente, tem uma pegada forte, tem um desejo constante e um vigor admirável. Sempre resisti, sempre achei que não combinam comigo, mas ontem, ontem ultrapassei os limites e dediquei-me a um dia de “mulher de fazendeiro”. Aprendi muito sobre as raças geneticamente modificadas, raças leiteiras, raças de corte, mas o mais gostoso, era que aquele homem, poderia ser tão ou mais sensível que os homens os quais estou acostumada.
Não sei, algo mexeu comigo,sai do Sul para fugir disso e vim encontrar a mesma coisa no Cerrado. Mas porque não, não é mesmo? Quem sabe quando vocês vierem me visitar eu esteja com uma saia rodada na frente de um fogo de chão, assando pinhão para comer com vinho tinto, ou esteja com bota de cavalaria com mais uns três ou quatros cavalos encilhados para cavalgar com minhas amigas... Sei lá, mas não podemos desperdiçar as oportunidades que batem à porta.
Pois é, amigas, eu mesmo estou me contradizendo, mas gostei do bilhete, gostei das mordidas dos beijos ardilosos, gostei da brutalidade que àquelas mãos avançavam minha blusa, gostei do jeito que ele me engolia com os olhos quando eu fingia que não estava nem aí, gostei do arrepio que senti... Enfim, gostei, e o melhor de tudo, é o genro dos sonhos do meu pai.
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