DESEQUILIBRADA
Queridas companheiras do sexo interessante, frágil e magnífico. Acabei de levar um sermão da minha cunhada branca porque dei bolo em um gatinho. Eita!!! E o pior é que nem fiquei com vergonha, simplesmente não fui e não me arrependo (pelo menos por enquanto), aí ela fez lembrou-me de quando fizeram isso comigo, fiquei hiper brava, louca, desbaratinada, eu queria matar o cretino, só que agora fiz exatamente a mesma coisa, porém com outro... pois é, fiz e agora não adianta reclamar. Tudo bem que acho que ele nem se importou tanto mesmo, porque até agora não me ligou, não me procurou, talvez não esteja muito a fim, sei lá, vai entender a cabeça destes homens...
Embora, agora eu esteja pensando assim, é bom salientar que no segundo dia que o vi, no mesmo local da primeira vez, no meu lugar preferido, ele estava conversando com uma garota (magra, loira e baixinha), mas, e que fique bem claro, na mesma hora que me viu, deixou-a e veio ficar comigo. Senti-me o máximo, como meu primo diz: “A última coca-cola do deserto”, me senti importante naquela noite, me senti querida, desejada, gostosa (gordinha, ruiva e baixa)... e com uma pontinha de soberanidade sob “aquela” magra, loira e baixinha.
Mas como tudo que é certinho ou normal não faz parte do meu mundo, claro que eu teria que complicar e não indo a este encontro compliquei a minha cabeça. Calma, eu explico minhas queridas. Sabe, e eu não sei qual o grau de normalidade disto, mas às vezes quero muito uma coisa e no momento seguinte já não quero, parece que meu desejo se desfaz num segundo, assim como amo, desamo, gosto e desgosto, quero e não quero, não sei explicar, mas me sinto assim, volúvel, inquieta, inconstante, instável, ou seja, em outras palavras, DESIQUILIBRADA!!! Sinto-me assim sim, mas se me perguntares se sou feliz deste meu jeito, te digo, que é exatamente este meu jeito que me faz feliz. Ou a felicidade prega falsa moralidade, ou eu desconheço o sentido de felicidade, mas que é assim que me realizo e me completo (eu + meu eu) é assim sim, simplesmente assim (meio síndrome de Gabriela) entendem? Talvez não, porque nem eu me entendo...às vezes me pego sozinha em casa desejando uma companhia do sexo oposto; outras vezes com o sexo desejado em casa, me vejo querendo dispensá-lo...às vezes estou morrendo de vontade de fazer sexo (para as mais românticas, amor), e quando posso fazer, me sinto cansada, com preguiça; às vezes desejo viajar dois mil Km para ver meu gatinho predileto, e quando estou com ele a duas mil milhas de casa, não vejo à hora de voltar...
Pois é, se nem eu me entendo, como quero que meus gatinhos saibam o que quero?
Entendo a incompreensão deles, entendo seus desatinos e suas desculpas , entendo seus medos e dúvidas... Entendo? Entendo nada, não quero entender, já me basta eu para tentar entender, eu não quero entender porra nenhuma, só quero que faça tudo simplesmente do jeitinho que gosto, em alguns momentos de um jeito, em outros, de outro; em alguns instantes que me abrace, em outros que me largue; alguns minutos que me beije e outros que apenas me olhe; que alguns dias apareça e que em outros, suma da minha frente. É isso!!! Agora é só achar a medida e me fazer feliz...
Embora, agora eu esteja pensando assim, é bom salientar que no segundo dia que o vi, no mesmo local da primeira vez, no meu lugar preferido, ele estava conversando com uma garota (magra, loira e baixinha), mas, e que fique bem claro, na mesma hora que me viu, deixou-a e veio ficar comigo. Senti-me o máximo, como meu primo diz: “A última coca-cola do deserto”, me senti importante naquela noite, me senti querida, desejada, gostosa (gordinha, ruiva e baixa)... e com uma pontinha de soberanidade sob “aquela” magra, loira e baixinha.
Mas como tudo que é certinho ou normal não faz parte do meu mundo, claro que eu teria que complicar e não indo a este encontro compliquei a minha cabeça. Calma, eu explico minhas queridas. Sabe, e eu não sei qual o grau de normalidade disto, mas às vezes quero muito uma coisa e no momento seguinte já não quero, parece que meu desejo se desfaz num segundo, assim como amo, desamo, gosto e desgosto, quero e não quero, não sei explicar, mas me sinto assim, volúvel, inquieta, inconstante, instável, ou seja, em outras palavras, DESIQUILIBRADA!!! Sinto-me assim sim, mas se me perguntares se sou feliz deste meu jeito, te digo, que é exatamente este meu jeito que me faz feliz. Ou a felicidade prega falsa moralidade, ou eu desconheço o sentido de felicidade, mas que é assim que me realizo e me completo (eu + meu eu) é assim sim, simplesmente assim (meio síndrome de Gabriela) entendem? Talvez não, porque nem eu me entendo...às vezes me pego sozinha em casa desejando uma companhia do sexo oposto; outras vezes com o sexo desejado em casa, me vejo querendo dispensá-lo...às vezes estou morrendo de vontade de fazer sexo (para as mais românticas, amor), e quando posso fazer, me sinto cansada, com preguiça; às vezes desejo viajar dois mil Km para ver meu gatinho predileto, e quando estou com ele a duas mil milhas de casa, não vejo à hora de voltar...
Pois é, se nem eu me entendo, como quero que meus gatinhos saibam o que quero?
Entendo a incompreensão deles, entendo seus desatinos e suas desculpas , entendo seus medos e dúvidas... Entendo? Entendo nada, não quero entender, já me basta eu para tentar entender, eu não quero entender porra nenhuma, só quero que faça tudo simplesmente do jeitinho que gosto, em alguns momentos de um jeito, em outros, de outro; em alguns instantes que me abrace, em outros que me largue; alguns minutos que me beije e outros que apenas me olhe; que alguns dias apareça e que em outros, suma da minha frente. É isso!!! Agora é só achar a medida e me fazer feliz...
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