INDIGNAÇÃO

Queridas leitoras e amigas, hoje meu tom é o de indignação, e sei que vocês, principalmente a Fernanda, a Cristina, a Célia, a Paula minhas leitoras assíduas, entre outras e outros como meu primo Darlãn, que já estou até ouvindo ele dizer: “... sai dessa, o cara ta zoando contigo, todos dizemos a mesma coisa...” quero perguntar/compartilhar se o problema é geral ou é centralizado no Cerrado, especificamente, em Brasília.
Caraca!!! Droga!!! Merda!!! Desculpa, mas preciso desabafar. INFERNO!!! Minha indignação é tanta, que se eu ver alguém do sexo masculino, além do meu peixe (macho) na minha frete hoje, acho que eu arrebento, não respondo por mim! Nossa, depois de um imenso e sombrio inverno de rostos invisíveis e palavras escapulidas num teclado digital, o gatinho gostoso de que o beijo ainda lembrava até poucos instantes, apareceu no meu trabalho. Nossa, adorei, fiquei super surpresa, nem demonstrei tanto, mas fiquei, tudo bem que eu não era seu principal alvo, mas valeu por ele ter me procurado.
Papo vem, papo vai e combinamos sessões de massagens após as 22h00min, se ele estivesse bem, já que estava um tanto quanto cansado (assim ele diz...), confirmaríamos a sessão, então pediu que eu ligasse... Liguei... Acreditam que o celular estava desligado??? Pois é, acreditem!!! Aí lembrei da Célia, todos os dias me dizendo que esse povo de Brasília tem necessidade de agradar, de falar coisas bonitas, de isso e aquilo, e blábláblá... e eu só escutava e dava risada, até chutava umas tiradas, tipo, ah, mas não é só aqui, é em todo canto, eles adoram nos fazer de otárias. Mas poxa, tudo bem ele não querer sair hoje, ou me ver, mas foi ele, ele quem pediu que eu ligasse, e eu super obediente que sou, liguei, e dei com os burros N’agua. Porque então falar coisas e não cumprir, então fique quieto (como minha amiga Celitha diz), para que provocar se não pode suportar?
Porém hoje, depois disso, aprofundei meus pensamentos, o que foi super fácil porque minha raiva estava à flor da pele, sabe, eu até posso me dar mal, mas se eu combinar algo com você, eu vou cumprir... então, depois do episódio, fiz uma análise de todos meus casos, namoros, ficantes, esposos, e cheguei à conclusão que sim, todos, independente do estado, religião, ou situação financeira, são iguais. IGUAZINHOS!!! E daí, pergunto, já que lá em Vacaria, lá em Fortaleza, lá em São Paulo já era assim, porque fiquei tão irritada? Amigas, que inferno, será que eles sempre serão assim? E será que nós nunca vamos aprender? Ou já aprendemos e fazemos de conta que de nada sabemos?