BALNEÁRIO CAMBORIÚ
Queridas amigas, depois de um longo e nebuloso inverno, retorno... E cheia de energia e novas histórias. Depois de passar praticamente vinte dias com minha melhor amiga, acredito ser engraçado me lembrar de algumas de nossas estripulias quando morávamos em Balneário Comburiu. Sim, moramos naquele paraíso, e para mim, é o único lugar que até hoje moraria de vez, claro, depois de cansar da vida de cigana que levo.
Morávamos há duas quadras do mar, veja só, no próprio paraíso... Afrodisíaco, sensual e poluído (mas isso, naquela época, nem percebíamos, a era ecológica é atual...), onde na temporada a noite vira dia e não existe sono longo. Então, dentro dos dois cômodos que dividíamos o pão diário (literalmente, já que muitas vezes trocávamos o dinheiro da comida pelo álcool engarrafado), tivemos váaaarias histórias engraçadas.
Bom, quem nunca provou maconha ou teve uma vontade tremenda? Eu estava curiosa, muito curiosa, então fomos ao nosso boteco preferido, o “Berro D’Água” encontrar um amigo da minha amiga que era da folia, ele tinha a audácia de ter em seus bolsos vários pacotinhos de maconha, ou cigarros, ou conhecidamente, baseados. Logo minha amiga ficou doidona, e queria porque queria “fumar” ou “puxar” (não sei se hoje se usa este termo, ou está meio démodé, enfim...) e eu, a mais careta, disse que também provaria. Ok. Fomos para nossa minúscula casa e levamos o gatinho conosco, ele já meio chapado, minha amiga totalmente tchuca e eu bebadaça de algumas bastantes caipirinhas de limão. Pois bem, para quem não sabe, (eu não sabia), existe todo um ritual, sentamos no chão, e ficamos observando ele “alinhar”o baseado. Ah não posso deixar de contar a animação da minha amiga por eu ter concordado de provar, já que ela estava há muito na minha frente. Não sei o que eu pensava, aliás, nem pensava... Prometi que provaria.
O ritual pomposo deu-se inicio, e claro, que o proprietário do bagulho foi quem começou, passou pela minha amiga, esta se empolgou de uma maneira que não tive coragem de experimentar e fui logo racionalizando... Ixi, ela bêbada e chapada e eu também, e esse guri... O que vamos fazer? Não quis. Ela me xingou, mas eu já estava acostumada, e mais uma vez não tive coragem de tirar os pés do chão...
O melhor estava por vir, não sei como, apenas me lembro dos poucos quatro ou cinco copos de caipirinhas que teimavam em querer ser segurados pelas minhas mãos e beijados pelos meus lábios, e da minha amiga, caída no chão, rindo e rolando adoidada com àquele guri, numas cenas muito bizarras divididas entre uma baforada e outra. Quando abro os olhos, a cena era outra, totalmente contrária e calma, mas também muito engraçada, eu, deitada na minha cama padrão 88x188 com a cabeça nos pés e vice versa, minha amiga, na minha cama totalmente atravessada e o nosso amigo, dormindo no chão agarrado à saia dela. Não entendi nada. E quando ela foi me contar, ela também não sabia dizer nada com nada. O que restou foram manchas de um batom caramelo na camisa dele e muitos tocos de “cigarro” pela casa. Quem limpou? Eu claro, era a mais sóbria e a que não havia cumprido a promessa, então o castigo era merecido. Tudo bem, eu aceito. A ressaca era de menos, o problema era a vizinha questionando sobre o cheiro e algazarra da madrugada, e o problema não era nem mentir, era não saber que havia acontecido de fato. Segundo o guri, depois de uma semana, jura de pé junto que ficou com nós duas, segundo minha amiga, que odeia “dividir”, disse que beijou só ela, já que as marcas do batom eram dela, e eu...Não sei, prefiro nem saber, quanto mais lembrar...
Morávamos há duas quadras do mar, veja só, no próprio paraíso... Afrodisíaco, sensual e poluído (mas isso, naquela época, nem percebíamos, a era ecológica é atual...), onde na temporada a noite vira dia e não existe sono longo. Então, dentro dos dois cômodos que dividíamos o pão diário (literalmente, já que muitas vezes trocávamos o dinheiro da comida pelo álcool engarrafado), tivemos váaaarias histórias engraçadas.
Bom, quem nunca provou maconha ou teve uma vontade tremenda? Eu estava curiosa, muito curiosa, então fomos ao nosso boteco preferido, o “Berro D’Água” encontrar um amigo da minha amiga que era da folia, ele tinha a audácia de ter em seus bolsos vários pacotinhos de maconha, ou cigarros, ou conhecidamente, baseados. Logo minha amiga ficou doidona, e queria porque queria “fumar” ou “puxar” (não sei se hoje se usa este termo, ou está meio démodé, enfim...) e eu, a mais careta, disse que também provaria. Ok. Fomos para nossa minúscula casa e levamos o gatinho conosco, ele já meio chapado, minha amiga totalmente tchuca e eu bebadaça de algumas bastantes caipirinhas de limão. Pois bem, para quem não sabe, (eu não sabia), existe todo um ritual, sentamos no chão, e ficamos observando ele “alinhar”o baseado. Ah não posso deixar de contar a animação da minha amiga por eu ter concordado de provar, já que ela estava há muito na minha frente. Não sei o que eu pensava, aliás, nem pensava... Prometi que provaria.
O ritual pomposo deu-se inicio, e claro, que o proprietário do bagulho foi quem começou, passou pela minha amiga, esta se empolgou de uma maneira que não tive coragem de experimentar e fui logo racionalizando... Ixi, ela bêbada e chapada e eu também, e esse guri... O que vamos fazer? Não quis. Ela me xingou, mas eu já estava acostumada, e mais uma vez não tive coragem de tirar os pés do chão...
O melhor estava por vir, não sei como, apenas me lembro dos poucos quatro ou cinco copos de caipirinhas que teimavam em querer ser segurados pelas minhas mãos e beijados pelos meus lábios, e da minha amiga, caída no chão, rindo e rolando adoidada com àquele guri, numas cenas muito bizarras divididas entre uma baforada e outra. Quando abro os olhos, a cena era outra, totalmente contrária e calma, mas também muito engraçada, eu, deitada na minha cama padrão 88x188 com a cabeça nos pés e vice versa, minha amiga, na minha cama totalmente atravessada e o nosso amigo, dormindo no chão agarrado à saia dela. Não entendi nada. E quando ela foi me contar, ela também não sabia dizer nada com nada. O que restou foram manchas de um batom caramelo na camisa dele e muitos tocos de “cigarro” pela casa. Quem limpou? Eu claro, era a mais sóbria e a que não havia cumprido a promessa, então o castigo era merecido. Tudo bem, eu aceito. A ressaca era de menos, o problema era a vizinha questionando sobre o cheiro e algazarra da madrugada, e o problema não era nem mentir, era não saber que havia acontecido de fato. Segundo o guri, depois de uma semana, jura de pé junto que ficou com nós duas, segundo minha amiga, que odeia “dividir”, disse que beijou só ela, já que as marcas do batom eram dela, e eu...Não sei, prefiro nem saber, quanto mais lembrar...
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