HOMEM DE TRINTA
Caraca! Como uma mulher de trinta é mal compreendida, pelo amor de deus, será que esses seres masculinos não pensam nisso, será que é tão difícil atentar para as peripécias femininas? É triste, mas é verdade! Como vocês sabem ter trinta implica numa série de coisas, não somente os famosos iniciais “pés de galinha” (como minha sábia vó já falava), mas numa busca constante do verdadeiro sentido de quem verdadeiramente somos, para quem servimos, para onde vamos, e o mais perturbador, e eu sei que vocês vão concordar comigo: o que eu realmente gostaria de querer? Então, como a frase de Harry Palmer, “Não deixe o que você é atrapalhar o que você queria ser”. Se eu não sei o que sou como saberei atrapalhar o que gostaria de ser? Eu não sei, vocês sabem?
Pobres homens, indefesos às nossas artimanhas e, ao mesmo tempo, que o s maltrato, os defendo, eles, realmente não tem culpa de serem inertes ao poder de compreensão no quesito mulheres, mas não se desesperem, pois nós mesmas não nos compreendemos, levamos horas para escolher a cor do esmalte ou o brinco mais adequado. Se bem que se eles tivessem esse poder, seria bem mais fácil lidar conosco, não acham? Mas não adianta, se alguém tivesse que ter esse poder, preferia que fôssemos nós, já que somos inconstantemente inconstantes, o que não significa que nos arrependemos de nossos atos, apenas mudamos de idéias, como o Cazuza dizia: “Homem de verdade não se arrepende, volta atrás...”.
Mas sabem o porquê de toda essa ladainha? Vamos lá, hoje acordei e deparei-me com um festival gastronômico de produtos matinais em nossa mesa de jantar (sim, porque agora divido apartamento com meu amigo), pensei, nossa, tudo isso para mim? Doce ilusão, nada era para mim, pelo menos na intenção porque na ação (ah, como eu aproveitei, nunca fui tão feliz, meu estomago que o diga, trabalhou muito neste dia (risos)). Já explico. Meu amigo é um cara gente boa, inteligente pacas, educado, cavalheiro, tudo aquilo que encanta qualquer mulher de moldes tradicionais, porque, convenhamos, demais enjoa, né. Então, esse meu amigo,também de trinta anos, havia recebido de duas fãns “bem intencionadas”, uma simples demonstração de carinho e afeto que sentiam por ele (kkk, coitadas, não conseguiram manter isso mais que algumas semanas, não existem mulheres constantes...), mas para mim, tal demonstração mais parecia a tentativa de um maior contato com seu estômago, devido a variedade e quantidade comestível, era uma overdose de produtos farináceos misturados com uma dezena de líquidos coloridos. Mas sem problemas, aproveitei aquilo que me apetecia, deixando de lado, claro, produto de uma linha mais light ou algum liquido nojento que todo gordo toma na ilusão de perder alguns quilos.
O mais engraçado estava por vir, e isso eu soube depois da minha ingestão super calórica daquele dia comum ... quando meu amigo desceu, as duas o estavam esperando no hall do prédio, caramba, que baixaria. Ui, chegou a me arrepiar quando ele contou-me, ele tentando ser o mais gentil possível, educado com ambas, tentando não comentar sobre o "presente” para que nenhuma ficasse chateada, mas não adiantou (mulher gosta de aparecer mesmo), elas, debatendo-se entre si, perguntaram se ele havia gostado da cesta de café da manhã, e ele, todo sem graça, reponde que sim, gostei...(ele nem provou, suas tolas, eu é devorei tudo, aliás, se quiserem repetir a boa ação, não vou me importar de ver minha mesa repleta de produtos quase inabitados nesta casa, kkk), com isso criou-se uma espécie de ódio mortal, mas não pelo meu amigo, mas dela com ela, como se uma tivesse culpa da outra ter tido a mesma idéia. Só nos mulheres mesmo! O cara que é um sacana (e desculpe-me querido), mas você que é o sacana e nós é que ficamos de mal. E isso é mais comum do que imaginamos, porque na verdade não queremos enxergar, na nossa concepção, o cara sempre é o “coitadinho”, o problema é a vagabunda, vadia e safada que não larga do seu pé, estou errada? Não, não estou. O homem, mesmo que inconsciente (e isto para poucos), ele sempre tentar resguardar a reserva, porque num momento de apuros, ele saberá para quem ligar, e nós alimentamos isso, porque acreditamos que um dia possamos fazer o cara mudar.
Agora eu pergunto, como, se nem o entendimento parcial da nossa espécie feminina somos capazes de entender? Como ousamos ter a pretensão de pensar que possamos mudar uma espécie masculina? Nós temos a resposta, sabemos que não, mas como somos mesmo inconstantes, usamos essa inconstância como resposta ao que não sabemos responder. E quando digo que somos mal compreendidas, não é nossa culpa, porque sim, admitimos que às vezes mudamos de idéias, falamos por impulsividade, um hora quero, outra não, mas vocês não entendem, preferem tapar os ouvidos e ter várias mulheres que o entendam. Claro, uma vai entender seus atrasos, outra sua falta de tempo, outra o esquecimento do seu aniversário, e assim por diante, e nesta “coleção de menininhas”, ele compreende somente aquilo em que ele próprio é compreendido.
E você meu amigo, não foge a regra, já tem trinta também, só não abuse demais das inconstâncias femininas para desculpar-se de sua sem vergonhisse, não se torne inconstante, porque trinta, qualquer um pode ter, agora ser inconstante e inatendível, só mesmo uma mulher de trinta. Você não acha?
Pobres homens, indefesos às nossas artimanhas e, ao mesmo tempo, que o s maltrato, os defendo, eles, realmente não tem culpa de serem inertes ao poder de compreensão no quesito mulheres, mas não se desesperem, pois nós mesmas não nos compreendemos, levamos horas para escolher a cor do esmalte ou o brinco mais adequado. Se bem que se eles tivessem esse poder, seria bem mais fácil lidar conosco, não acham? Mas não adianta, se alguém tivesse que ter esse poder, preferia que fôssemos nós, já que somos inconstantemente inconstantes, o que não significa que nos arrependemos de nossos atos, apenas mudamos de idéias, como o Cazuza dizia: “Homem de verdade não se arrepende, volta atrás...”.
Mas sabem o porquê de toda essa ladainha? Vamos lá, hoje acordei e deparei-me com um festival gastronômico de produtos matinais em nossa mesa de jantar (sim, porque agora divido apartamento com meu amigo), pensei, nossa, tudo isso para mim? Doce ilusão, nada era para mim, pelo menos na intenção porque na ação (ah, como eu aproveitei, nunca fui tão feliz, meu estomago que o diga, trabalhou muito neste dia (risos)). Já explico. Meu amigo é um cara gente boa, inteligente pacas, educado, cavalheiro, tudo aquilo que encanta qualquer mulher de moldes tradicionais, porque, convenhamos, demais enjoa, né. Então, esse meu amigo,também de trinta anos, havia recebido de duas fãns “bem intencionadas”, uma simples demonstração de carinho e afeto que sentiam por ele (kkk, coitadas, não conseguiram manter isso mais que algumas semanas, não existem mulheres constantes...), mas para mim, tal demonstração mais parecia a tentativa de um maior contato com seu estômago, devido a variedade e quantidade comestível, era uma overdose de produtos farináceos misturados com uma dezena de líquidos coloridos. Mas sem problemas, aproveitei aquilo que me apetecia, deixando de lado, claro, produto de uma linha mais light ou algum liquido nojento que todo gordo toma na ilusão de perder alguns quilos.
O mais engraçado estava por vir, e isso eu soube depois da minha ingestão super calórica daquele dia comum ... quando meu amigo desceu, as duas o estavam esperando no hall do prédio, caramba, que baixaria. Ui, chegou a me arrepiar quando ele contou-me, ele tentando ser o mais gentil possível, educado com ambas, tentando não comentar sobre o "presente” para que nenhuma ficasse chateada, mas não adiantou (mulher gosta de aparecer mesmo), elas, debatendo-se entre si, perguntaram se ele havia gostado da cesta de café da manhã, e ele, todo sem graça, reponde que sim, gostei...(ele nem provou, suas tolas, eu é devorei tudo, aliás, se quiserem repetir a boa ação, não vou me importar de ver minha mesa repleta de produtos quase inabitados nesta casa, kkk), com isso criou-se uma espécie de ódio mortal, mas não pelo meu amigo, mas dela com ela, como se uma tivesse culpa da outra ter tido a mesma idéia. Só nos mulheres mesmo! O cara que é um sacana (e desculpe-me querido), mas você que é o sacana e nós é que ficamos de mal. E isso é mais comum do que imaginamos, porque na verdade não queremos enxergar, na nossa concepção, o cara sempre é o “coitadinho”, o problema é a vagabunda, vadia e safada que não larga do seu pé, estou errada? Não, não estou. O homem, mesmo que inconsciente (e isto para poucos), ele sempre tentar resguardar a reserva, porque num momento de apuros, ele saberá para quem ligar, e nós alimentamos isso, porque acreditamos que um dia possamos fazer o cara mudar.
Agora eu pergunto, como, se nem o entendimento parcial da nossa espécie feminina somos capazes de entender? Como ousamos ter a pretensão de pensar que possamos mudar uma espécie masculina? Nós temos a resposta, sabemos que não, mas como somos mesmo inconstantes, usamos essa inconstância como resposta ao que não sabemos responder. E quando digo que somos mal compreendidas, não é nossa culpa, porque sim, admitimos que às vezes mudamos de idéias, falamos por impulsividade, um hora quero, outra não, mas vocês não entendem, preferem tapar os ouvidos e ter várias mulheres que o entendam. Claro, uma vai entender seus atrasos, outra sua falta de tempo, outra o esquecimento do seu aniversário, e assim por diante, e nesta “coleção de menininhas”, ele compreende somente aquilo em que ele próprio é compreendido.
E você meu amigo, não foge a regra, já tem trinta também, só não abuse demais das inconstâncias femininas para desculpar-se de sua sem vergonhisse, não se torne inconstante, porque trinta, qualquer um pode ter, agora ser inconstante e inatendível, só mesmo uma mulher de trinta. Você não acha?
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