FAÇA UM FEIO FELIZ (FFF)
Brasília, 01 de dezembro de 2008.
Ninguém merece! Essa história é de uma grande amiga nos tempos que ela morava em São Paulo e não tinha tantos cabelos brancos por conta do seu trabalho, ou seja, tinha tempo para se distrair e farrear. Contou-me ela, que ela, a irmã e outra amiga, saiam pelas ruas de Sampa paquerando todo tipo de homem feio que avistavam pela frente, o lema delas era que todos, todos os homens, mesmo que feios, tinham direito de serem paquerados, mesmo que por poucos minutos, poderiam sentir-se felizes e especiais. Eu até me comoveria com tais palavras se não conhecesse o sarcasmo debochado que expele de seu rosto. Elas queriam era tirar sarro dos pobres- coitados, queriam iludi-los, queriam ver o circo pegar fogo. Isso sim! E sempre conseguiam.
Todo santo dia, as três pegavam seu caderninho, com codinome: F.F.F – FAÇA UM FEIO FELIZ - e anotavam quais bares conheceriam naquela noite, sim era uma lista enorme e o objetivo era conhecer o máximo de lugares possíveis com o menos espaço de tempo, e paquerarem o maior número de feios (na verdade, diziam trazer felicidade a estes menos privilegiados), assim, já começavam no trânsito, aproveitavam e lançavam seus olhares de panteras para todo tipo de homem feio. Isso era hilário, elas debulhavam-se de tanto rir quando o cara acreditava piamente, que, estava sendo cantando por uma daquelas “gatas”, sentia-se o rei da cocada, a última coca-cola do deserto. Coitados, doce ilusão.
Mas como um ditado que diz mais ou menos o seguinte: “Não mexa com quem está quieto”, aconteceu o mais improvável...ou provável...Minha amiga de fato, apaixonou-se por um F.F.F, (risos), caraca, e foi daquelas paixões arrebatadoras, desenfreadas, inesquecíveis (se duvidar até hoje ela se lembra dele- o F.F.F.). Eu não me agüentei, minha super amiga linda, loura, cabelos lisos, com uma silhueta, de um pele e fisionomia européia foi interessar-se por aquela “coisa” barriguda, careca, que usava roupas anos 50e ainda baixinho? Ai meu Deus, o mundo está perdido. Nem imagino o que ela viu naquele projeto de homem, se bem que essas coisas é melhor nem tentar entender mesmo. Segundo ela, ele era incrivelmente cavalheiro, educado, gentil, amável, entre outros quesitos que hoje já não encontramos no mercado.
Foi uma paixão avassaladora como aquele filme Match Point, do Wood Alen, e quando brincávamos com ela, e diziam- nas coisas impensadas como, por exemplo, ah, seus filhos serão parecidos com o de Fiona e Shrek, ou olha, tudo tem seu lado positivo, não terás que gastar dinheiro para comprar xampu para teu marido, e coisas mais...Ela virava o diabo! Ai de quem falasse mal “dele”.
Mas como tudo passa na vida, um dia ela acordou deste sonho e percebeu que tava no barco errado. Foi tão estranho, parece que de repente acendeu-se uma luz e ela mudou totalmente de opinião, uma loucura só. Falou que não gostava mais dele, que na verdade, nem sabia se um dia tinha gostado, que era para ele sumir da vida dela, que jamais a procurasse, que ele a fezela perder seu tempo, entre outros desabafos estrondosos. Coitado, fiquei com pena do F.F.F., ele não tinha culpa de apaixonar se, por uma garota bonita, ser correspondido e depois escorraçado da sua vida. Entrou em depressão profunda, ficou mal por um bom tempo,mas não ficou sabendo sobre a brincadeira. Casou-se e hoje tem duas lindas filhas, incrivelmente louras. E quanto a minha amiga? Parou de brincar de F.F.F., nem tem mais aquele caderninho tendencioso, está só, não tem tempo para namorar, trabalha muito, e só. E mesmo que ela não admita, tenho certeza que ela sente falta do F.F.F.
Ninguém merece! Essa história é de uma grande amiga nos tempos que ela morava em São Paulo e não tinha tantos cabelos brancos por conta do seu trabalho, ou seja, tinha tempo para se distrair e farrear. Contou-me ela, que ela, a irmã e outra amiga, saiam pelas ruas de Sampa paquerando todo tipo de homem feio que avistavam pela frente, o lema delas era que todos, todos os homens, mesmo que feios, tinham direito de serem paquerados, mesmo que por poucos minutos, poderiam sentir-se felizes e especiais. Eu até me comoveria com tais palavras se não conhecesse o sarcasmo debochado que expele de seu rosto. Elas queriam era tirar sarro dos pobres- coitados, queriam iludi-los, queriam ver o circo pegar fogo. Isso sim! E sempre conseguiam.
Todo santo dia, as três pegavam seu caderninho, com codinome: F.F.F – FAÇA UM FEIO FELIZ - e anotavam quais bares conheceriam naquela noite, sim era uma lista enorme e o objetivo era conhecer o máximo de lugares possíveis com o menos espaço de tempo, e paquerarem o maior número de feios (na verdade, diziam trazer felicidade a estes menos privilegiados), assim, já começavam no trânsito, aproveitavam e lançavam seus olhares de panteras para todo tipo de homem feio. Isso era hilário, elas debulhavam-se de tanto rir quando o cara acreditava piamente, que, estava sendo cantando por uma daquelas “gatas”, sentia-se o rei da cocada, a última coca-cola do deserto. Coitados, doce ilusão.
Mas como um ditado que diz mais ou menos o seguinte: “Não mexa com quem está quieto”, aconteceu o mais improvável...ou provável...Minha amiga de fato, apaixonou-se por um F.F.F, (risos), caraca, e foi daquelas paixões arrebatadoras, desenfreadas, inesquecíveis (se duvidar até hoje ela se lembra dele- o F.F.F.). Eu não me agüentei, minha super amiga linda, loura, cabelos lisos, com uma silhueta, de um pele e fisionomia européia foi interessar-se por aquela “coisa” barriguda, careca, que usava roupas anos 50e ainda baixinho? Ai meu Deus, o mundo está perdido. Nem imagino o que ela viu naquele projeto de homem, se bem que essas coisas é melhor nem tentar entender mesmo. Segundo ela, ele era incrivelmente cavalheiro, educado, gentil, amável, entre outros quesitos que hoje já não encontramos no mercado.
Foi uma paixão avassaladora como aquele filme Match Point, do Wood Alen, e quando brincávamos com ela, e diziam- nas coisas impensadas como, por exemplo, ah, seus filhos serão parecidos com o de Fiona e Shrek, ou olha, tudo tem seu lado positivo, não terás que gastar dinheiro para comprar xampu para teu marido, e coisas mais...Ela virava o diabo! Ai de quem falasse mal “dele”.
Mas como tudo passa na vida, um dia ela acordou deste sonho e percebeu que tava no barco errado. Foi tão estranho, parece que de repente acendeu-se uma luz e ela mudou totalmente de opinião, uma loucura só. Falou que não gostava mais dele, que na verdade, nem sabia se um dia tinha gostado, que era para ele sumir da vida dela, que jamais a procurasse, que ele a fezela perder seu tempo, entre outros desabafos estrondosos. Coitado, fiquei com pena do F.F.F., ele não tinha culpa de apaixonar se, por uma garota bonita, ser correspondido e depois escorraçado da sua vida. Entrou em depressão profunda, ficou mal por um bom tempo,mas não ficou sabendo sobre a brincadeira. Casou-se e hoje tem duas lindas filhas, incrivelmente louras. E quanto a minha amiga? Parou de brincar de F.F.F., nem tem mais aquele caderninho tendencioso, está só, não tem tempo para namorar, trabalha muito, e só. E mesmo que ela não admita, tenho certeza que ela sente falta do F.F.F.
Comentários
Aqule velho ditado aqui se faz e aqui se paga!!
bjao
Acredito que da mesma forma que as pessoas têm preconceito com raça e sexo, têm com a "beleza" que até então é um padrão definido pelas mídias de massa e é desta forma que esse padrão é disseminado pelo mundo a fora. Apesar de ser bonito, rs, acredito que a capacidade vem de dentro e do nosso esforço, as pessoas tem que começar a serem vistas pelo que carregam de bom e qual a diferença podem fazer em nossas vidas, por que é o que realmente importa.
Spotter
Como sempre digo: Quem gospe pra cima cai na cara!!! Hehe
Mil bjs